Vaquinha para ajudar a Heloísa, que quando criança era forçada pela mãe a ter relações sexuais em troca de dinheiro

Aviso de gatilho: Este conteúdo aborda abuso sexual, violência e negligência.

A história da Heloísa é de partir o coração… A própria pessoa que deveria proteger, amar e acolher… foi quem a entregou para abusos inimagináveis. 

A mãe a obrigava a ter relações com homens que trazia da rua em troca de dinheiro. E os abusos também vinham de pessoas próximas: ela vendeu a filha para o próprio sogro, deixando Heloísa em cativeiro por três meses.

Dentro de casa, a violência era diária. Heloísa e os irmãos eram obrigados a fotografá-la nua em posições sexuais. Quando não obedeciam, apanhavam, ficavam dias trancados no banheiro, ajoelhados no milho, apenas bebendo água da pia.

Com medo de ser envenenada, ela comia até passar mal na escola. Em casa, era forçada a comer o próprio vômito. Não podiam dar descarga, não tinham papel higiênico. Copos e pratos eram quebrados e os cacos lançados contra seu corpo… cicatrizes que ela carrega até hoje nos braços, mãos e pés.

Anos de abuso deixaram marcas profundas: ansiedade, depressão, transtorno de humor, insônia, uso contínuo de medicamentos e internação psiquiátrica.

“Eu tento viver desde os meus 5 anos, mas eu só sobrevivo. Nenhuma dor física é maior que a dor emocional que eu sinto.”

Por que a Heloísa precisa da nossa ajuda?

Em 2017, Heloísa entrou com a primeira ação denunciando os abusos dela e das irmãs. A juíza deu sentença condenando os dois abusadores, mas eles recorreram, o que prolonga ainda mais a dor e os custos do processo.

Em 2024, ela abriu outra ação para retirar o nome da genitora dos documentos, enquanto seus irmãos, que perdoaram a mãe, continuam convivendo com ela.

E processos assim não terminam rápido. Eles consomem tempo, energia emocional e muito dinheiro.

Além disso, Heloísa, que é autista, precisa manter acompanhamento com neurologista, psicólogo e psiquiatra, tratamentos essenciais, mas caros.

A última vaquinha ajudou Heloísa por um tempo, cobrindo parte dos tratamentos e algumas etapas dos processos. Mas, com recursos acabando e novas despesas aparecendo, especialmente por causa dos recursos judiciais dos agressores, ela voltou a precisar de apoio.

Para onde vai a sua doação:

A doação vai ajudar a cobrir os custos dos processos contra a mãe e os abusadores, os honorários advocatícios, os acompanhamentos com neurologista, psicólogo e psiquiatra e a manutenção dos tratamentos a longo prazo. Heloísa luta para conquistar algo que todos nós deveríamos ter garantido desde o começo: dignidade, paz e justiça. 

Acompanhe mais sobre essa e outras histórias em @ajudarbr

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