Vaquinha para Kauan, que foi proibido pelo Conselho Tutelar de vender pães depois da escola para ajudar no sustento da casa

Kauan tem 14 anos e cresceu vendo a mãe, Daniele, vender pães caseiros para criar ele e o irmão em Itapeva, no interior de São Paulo. 

Com 12 anos, ele também começou a vender pães de porta em porta para ajudar nas contas de casa. Gostava de fazer isso e tinha orgulho de ajudar a mãe. Nunca deixou o trabalho atrapalhar os estudos, por isso só vendia depois da escola.

Mas, após uma denúncia anônima, o Conselho Tutelar proibiu Kauan de vender os pães. Ele ficou arrasado e só quer poder voltar a ajudar a família.

“Meu maior orgulho é poder ajudar minha mãe. Eu tô crescendo como homem fazendo isso."

“Ele ficou muito mal, chorou bastante, ficou muito nervoso. Ele ainda está, na verdade, porque é o que ele gosta de fazer. Eu falei pra ele: ‘Filho, não é a mãe que está te proibindo’. Na hora ele achou que era eu que não queria que ele vendesse.” 

“Eu expliquei: ‘Se a mãe não cumprir, vai gerar um processo, e a mãe pode perder você. E se a mãe perder você, como vai ser? Você já não tem um pai presente’. ”

Daniele é mãe solo. Além de Kauan, tem outro filho de 16 anos. O pai dos meninos está preso há 10 anos por furto para sustentar o vício em drogas.

Por que a família precisa da nossa ajuda?

Daniele recebe Bolsa Família, mas mesmo somando o benefício com o que ganha vendendo pães, passa dificuldades para manter a casa.

“Eu recebo R$ 700 do Bolsa Família. Juntando com a venda dos pães, minha renda mensal é de mais ou menos R$ 1.500. Não é muito.”

Além de ajudar a sustentar a família, a venda de pães permite à Dani ficar perto dos filhos. Quando eram pequenos, passavam o dia inteiro na creche porque ela precisava trabalhar fora. Agora, como adolescentes, é ainda mais importante estar presente para orientar, proteger e evitar que se envolvam com coisas erradas.

Para onde vai sua doação:

A vaquinha é para Daniele investir na produção e venda de pães, além de ajudar a cobrir despesas do dia a dia, como alimentação, contas de água e luz, por pelo menos um ano.

Acompanhe mais sobre essa e outras histórias em @ajudarbr

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